terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Monge de Fogo
Essa foi a primeira vez que eu fui apresentado ao Corel Painter, e no inicio eu fiquei meio maravilhado com as possibilidades de brushes e da palheta de cores. Eu começei a pintar meio que só pra experimentar e fui indo.
Como eu tinha começado só para experimentar, eu não tinha muito idéia do que eu estava pintando, até a hora em que ele ficou parecendo um monge tibetano, momento no qual eu pensei "Um monge tibetano será, resolvido".
Depois de um tempo eu senti que não estava conseguindo resolver os braços direito, problema cuja solução foi pô-los em chamas e pronto:
O Monge de Fogo.
Depois eu dei uma editada no photoshop pra puxar a cor do fogo e do monge. E voilà...
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Bar
Esse foi um trabalho que acabou não rolando. Eu não me lembro porque na época eu resolvi fazer em aquarela. Eu acho que estava um pouco inseguro com a minha pintura digital, ou talvez fosse pra dar um "tchan" meio diferente.
Até que demorou pouco pra fazer , mesmo porque o prazo era apertadíssimo e a aquarela foi um pouco mais apressada do que eu gostaria. Mas no final a culpa foi minha, porque eu devia ter levado isso em conta quando escolhi a técnica. Mas é bom que esse tipo de coisa te deixa malandro pro futuro.
Eram ilustrações para um bar, então tinha todo aquele clima "Venha se divertir, com um chope gelado na mão e gente interessante pra todo lado..."
Se bem que olhando hoje parece uma boate...Mas dane-se.
Até que demorou pouco pra fazer , mesmo porque o prazo era apertadíssimo e a aquarela foi um pouco mais apressada do que eu gostaria. Mas no final a culpa foi minha, porque eu devia ter levado isso em conta quando escolhi a técnica. Mas é bom que esse tipo de coisa te deixa malandro pro futuro.
Eram ilustrações para um bar, então tinha todo aquele clima "Venha se divertir, com um chope gelado na mão e gente interessante pra todo lado..."
Se bem que olhando hoje parece uma boate...Mas dane-se.
Jovem Velho
Essa era uma ilustração para um texto ou poema (já não me lembro) que falava sobre um homem, já velho, um pouco surrado pelo tempo, mas que mantinha um olhar ainda jovem, que ainda mantinha sua esperteza de moleque. Ou algo nessas linhas...
Eu decidi por esse requadro oval e pelo sépia por causa da referência às velhas fotos de familia, de infância, como se mesmo depois de velho , ele ainda é aquele garoto das fotos.
Uma coisa engraçada que eu ouvi e que sempre me lembro quando estou desenhando pessoas mais velhas é que depois de adolescente, as unicas partes que não param de crescer durante toda a sua vida são as suas orelhas e o nariz, que são cartilagem e não osso. Por isso os meus velhinhos sempre acabam sendo meio narigudos, mesmo sem querer.
Eu decidi por esse requadro oval e pelo sépia por causa da referência às velhas fotos de familia, de infância, como se mesmo depois de velho , ele ainda é aquele garoto das fotos.
Uma coisa engraçada que eu ouvi e que sempre me lembro quando estou desenhando pessoas mais velhas é que depois de adolescente, as unicas partes que não param de crescer durante toda a sua vida são as suas orelhas e o nariz, que são cartilagem e não osso. Por isso os meus velhinhos sempre acabam sendo meio narigudos, mesmo sem querer.
Carnaval
Essa ilustração é uma das várias que eu fiz para o meu pai. Meu pai é um professor de português e me pediu um monte de desenhos para textos de apostilas que ele escreve. Então eu respondi com provavelmente a frase mais ouvida por pais em todo o mundo:
Me dê dinheiro.
Mas tudo bem. Eu dei um desconto pra ele.
Essa era de um texto que, como você pode ver (eu espero, senão eu não fiz o meu trabalho direito), falava de carnaval. Era um texto pouco especifico, então eu tentei ser o mais icônico possivel, sem estar realmente descrevendo nada.
Olhando para ela hoje em dia, algumas escolhas não são as que eu faria agora. Na verdade eu fico com a impressão que o desenho está mais interessante só no traço. Acho que eu recortei demais o casal na versão final. Ainda assim eu gosto dela.
O Incrivel Homem - Escritório
Eu fiz esse desenho anos atras, um rapaz ainda jovem, pouco vivido. Eu gosto desse desenho por duas razões:
Primeiro , porque é um desenho simples em grafite (apesar de eu ter limpado ele um pouco no computador) e funciona assim mesmo, sem cor , o volume todo já está lá. Um desenho razoavelmente bem resolvido (na minha humilde opinião pelo menos).
Segundo, e mais importante, porque só nos ultimos meses eu realmente percebi o que ele está pensando.
"Chegando em casa do trabalho... Foi um longo dia... buscando as chaves... pegando a correspondência... O que eu estou esquecendo? Não deve ser nada... Será que ainda sobrou pudim na geladeira? Não os meninos já devem ter comido tudo...
Estranho, eu poderia jurar que eu estou esquecendo algu... PUTAQUIEOPAROLA EU ESQUECI A CAFETEIRA LIGADA NO ESCRITÓRIO!"
É engraçado como tudo é uma questão de valor e perspectiva. E a vida continua...
Primeiro , porque é um desenho simples em grafite (apesar de eu ter limpado ele um pouco no computador) e funciona assim mesmo, sem cor , o volume todo já está lá. Um desenho razoavelmente bem resolvido (na minha humilde opinião pelo menos).
Segundo, e mais importante, porque só nos ultimos meses eu realmente percebi o que ele está pensando.
"Chegando em casa do trabalho... Foi um longo dia... buscando as chaves... pegando a correspondência... O que eu estou esquecendo? Não deve ser nada... Será que ainda sobrou pudim na geladeira? Não os meninos já devem ter comido tudo...
Estranho, eu poderia jurar que eu estou esquecendo algu... PUTAQUIEOPAROLA EU ESQUECI A CAFETEIRA LIGADA NO ESCRITÓRIO!"
É engraçado como tudo é uma questão de valor e perspectiva. E a vida continua...
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Chuva
Eu gosto muito dessa ilustração.
Algum tempo atrás, depois de um dia especialmente ruim, já de madrugada, quando cheguei em casa, eu fiz esse esboço. Acordando no dia seguinte, eu olhei pra ele, dei um colorida rápida no photoshop, e resolvi fazer a segunda ilustração. Apesar do rosto feminino não ser o meu forte, eu acho que nesse desenho não comprometeu. E achei que o tratamento diferente no nanquim da pessoa estirada no chão e de todo o resto tambem funcionou. A garafa perto cabeça ficou com tranparências bem legais também.
É...Eu realmente gosto muito desse desenho
Estrelas Cadentes
Corações
A primeira foi uma ilustraçao que eu fiz de bobeira, acabei gostando e fui continuando e tratando no photoshop até ficar com esse aspecto mais finalizado.
A segunda foi uma Litogravura que eu fiz pra faculdade. A litografia para quem não conhece é um processo no qual voce desenha (grava) a matriz na pedra litografica e imprime na prensa. Como qualquer pessoa que já viu um carimbo sabe, voce tem de criar essa matriz espelhada (invertida) para que a imagem final no papel saia certinha.
Pois imagine só, depois de ter escrito o texto inteiro do fundo invertido, não foi no finalzinho que eu errei o diabo da palavra, escrevendo "mesno" ao invés de "mesmo". E ainda esqueci de inverter o "N" que apareceu aonde não devia. Escrever ao contrario leva um tempo pra acostumar, mas hoje em dia eu já estou adestrado.
Eu fiquei satisfeito de ter dois resultados bem diferentes de praticamente a mesma imagem.(o que posteriormente me foi indicado por uma colega ser um FRANGO DE PADARIA e não um coraçao.)
Monstros do Tempo
Essas três ilustrações foram para um trabalho que não aconteceu. Eu não me lembro exatamente qual era o cliente, pois estava fazendo o trabalho para um amigo meu, mas eu me lembro que a frase chave era "Não Tenha Medo do Tempo".
A premissa dos monstros eu continuo achando legal. O que me foi passado foi que seriam 3 telas, com um monstro em cada uma e que cada um deles teria que fazer referência a um objeto específico: Um relógio, um calendário e uma ampulheta.
O do relogio foi razoavelmente fácil de bolar, escolhendo o primeiro monstro redondo que viesse a cabeça. O calendário foi um pouco mais complicado, mas depois que eu tive a ideia da capa foi só meter um demônio genérico lá dentro e resolvido. Agora a da ampulheta foi um parto até sair o conceito do monstro de areia.
Olhando hoje pra elas eu até consigo entender por que o trabalho não saiu, apesar de na época eu ter me sentido injustiçado e ludibriado. Atualmente, já um rapaz um pouco mais calejado, imagino que o resultado teria saído melhor. Ainda assim foi um trabalho legal e eu fiquei bem feliz com o resultado na época.
Eu fiz o desenho a grafite e finalizei com bico de pena. Depois colori no photoshop.
A premissa dos monstros eu continuo achando legal. O que me foi passado foi que seriam 3 telas, com um monstro em cada uma e que cada um deles teria que fazer referência a um objeto específico: Um relógio, um calendário e uma ampulheta.
O do relogio foi razoavelmente fácil de bolar, escolhendo o primeiro monstro redondo que viesse a cabeça. O calendário foi um pouco mais complicado, mas depois que eu tive a ideia da capa foi só meter um demônio genérico lá dentro e resolvido. Agora a da ampulheta foi um parto até sair o conceito do monstro de areia.
Olhando hoje pra elas eu até consigo entender por que o trabalho não saiu, apesar de na época eu ter me sentido injustiçado e ludibriado. Atualmente, já um rapaz um pouco mais calejado, imagino que o resultado teria saído melhor. Ainda assim foi um trabalho legal e eu fiquei bem feliz com o resultado na época.
Eu fiz o desenho a grafite e finalizei com bico de pena. Depois colori no photoshop.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Centro da cidade do Rio de Janeiro
Eu vou começar pelos desenhos mais antigos, e vou tentar ir postando até chegarmos ao presente.
Esse é o prédio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Eu fiz essa ilustração para uma exposição que estava acontecendo neste mesmo prédio, em 2003 , se não me engano.
É uma técnica mista de grafite , aguada de nanquim e um pouco de guache. Eu fiquei bastante impressionado com o resultado final na época, mas fiquei um bom tempo sem fazer nada desse tipo novamente pois era uma maneira MUITO demorada de pintar.
Esse é o prédio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Eu fiz essa ilustração para uma exposição que estava acontecendo neste mesmo prédio, em 2003 , se não me engano.
É uma técnica mista de grafite , aguada de nanquim e um pouco de guache. Eu fiquei bastante impressionado com o resultado final na época, mas fiquei um bom tempo sem fazer nada desse tipo novamente pois era uma maneira MUITO demorada de pintar.
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