MOTTALIMA.COM - my portfolio

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

AKIRA


Outro que já estava pensado a um tempao mas nao tinha parado pra terminar. Apesar de ter olhado bastante referencia pra moto, qualquer pessoa que conheça motocicletas vai saber que o motor não faz muito sentido...Eu não fiz muita questão de fazer as partes certas se conectando do jeito certo...

Como sempre nesse tipo de desenho, eu sempre gosto mais do traço do que da cor.

A "Kaneda" ficou sendo agora uma mulher...eu não sei porque...Os adesivos eu segui direitinho a referencia original.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Death Knight


Eu ja tinha postado um WIP pra mostrar o processo de criação e evolucao dessa ilustracão. As primeiras etapaz estão aqui. Ele estava guardado no meu computador a algum tempo até eu estar com um tempinho pra poder terminar. O concept acabou mudadno bastante do conceito original, porque eu fui desenhando muito lentamente e de tempos em tempos ficava cansado de certas coisas e detalhes. Já que estava fazendo de bobeira sem prazo nem briefing, fui levando o conceito de Death Knight um pouco mais para seu conceito básico. Entao o elmo cobrindo o rosto me pareceu fazer mais sentido. O concept inicial terminado seria algo mais assim:


Os dois tem seu mérito mas pra não gastar mais tempo numa ilustração eu já estou pra terminar a séculos ficam essas aqui já postadas e dou por acabado.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Old Hooded Ranger


Esse aqui começou meio sem querer. Eu estava fazendo um estudo de rosto e acabei fazendo o personagem todo. Foi bem divertido.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Redesign - Batman


































Continuando enquanto eu estou me divertindo e inspirado. Batman. O Homem-morcego. O Cavaleiro das Trevas.

O negocio com o Batman é que o seu concept precisa passar muitas ideias que não são necessariamente visualmente complementares... Ele é 1.um detetive (intelectual), 2. um artista marcial/ ninja (fisico) e 3. um morcego (ãhh...morcego?).

A primeira coisa que eu decidi era: nada de colant. Batman usa um pouco de kevlar e outros tipos de protecao que sempre fica ridiculo quando representado numa roupa justa com os musculos delimitados. Sem contar que a quantidade de equipamento que ele guarda espalhado por todo o uniforme precisaria de mais espaço para guardar ( alem do bat-cinto)

A segunda foi nada de armadura. O cara e um artista marcial que treinou com  os maiores mestres do mundo. Acho que agilidade e flexibilidade seriam importantes

Ele é rico, então não preciso me preocupar em parecer que ele criou seu uniforme com pedaços improvisados. E tambem outra coisa que é importante sobre o Batman: Ele é um showman. Ele é extremamente teatral ("criminosos são um grupo supersticioso e covarde"). Medo e sombras são suas armas.

Outra coisa que eu queria mudar era a mascara. A mascara do Batman não me parece uma mascara de morcego. As orelhas acabaram por tornar-se chifres no seu design atual. Então tentei fazer algo que se aproximasse mais com um morcego ( orelhas e nariz )

Bom é isso...mais uma vez não fui tão longe assim  do concetio original acho. Fica pra proxima.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Redesign - Lanterna Verde


 Movido pelo meu amigo Caetano Borges, seus ultimos estudos em redesign e as conversas que tivemos, eu resolvi  brincar um pouco com um os meus personagens favoritos.
O Lanterna Verde é um caso interessante pois teoricamente o seu uniforme é criado pelo anel. Mas esse uniforme sempre é mostrado como spandex verde preto e branco.
Então o que eu fiz foi deixar o uniforme em tecido ser a parte escura e o anel gerando a parte clara. Deixei o logo aparecendo na versao apagada pra não ficar genérico demais...E mantive a mascara porque acho bem iconica do Lanterna.
O que define esse personagem (na minha opiniao) é que ele não é sutil. Ele é confiante e arrogante. Ele é um policial espacial, com um anel capaz de criar construtos gigantes feitos de luz. Então seu uniforme deveria passar isso. Um visual de poder cósmico. A maior parte do tempo ele está no espaço, entao nada no seu uniforme deveria passar um ar urbano e casual. Seu uniforme faz parte de sua arma. A armadura seria ativada automaticamente pelo anel. ( seria como se estivesse saindo do modo sleep )
Um problema com essa releitura é que não acho ser um visual muito facil de aplicar para os quadrinhos, pela dificuldade de representacão envolvendo luz e transparencia, (muito trabalho desenhar ele assim quadro após quadro, pelo menos de uma forma boa...)

Bom no final das contas não foi um redesign muito extremo...Vou tentar sair um pouco da minha zona de conforto se fizer mais algum...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Vamos ver se postar o Work-in-Progress me motiva a terminar...

linhas iniciais com um pouco de luz

Base de cor por tras da linha

começando com o overpainting, focando no rosto e peitoral

Ainda no rosto, deixando mais sério e sizudo, rebaixando um pouco as cores (a cintiq caga as cores todas...)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Esboços de observação

Esses são, como o título do post infere, esboços de observação. Foram para um curso sobre concept de personagem para videogames ( que infelizmente eu tive que desistir de fazer os trabalhos e ficar só de ouvinte no inicio pois projetos grandes de trabalho me deixaram sem vida por um tempo)

A intenção era fazer desenhos de observação de pessoas na rua, shopping, etc... e tranformá-los em personagens, com uma historia inerente ao design. Foi o dever da primeira aula.

Eu gostei muito do inicio desse curso, e depois com um pouco mais de tempo vou tentar fazer os trabalhos atrasados.









quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Space Pirates

Bom, vamos por partes. Esse desenho foi o resultado de bastante tempo lendo A Fundação do Isaac Asimov ( ou como ele ficará para sempre na minha cabeça, Space Santa Claus). Não é uma retratação fiel de nenhum livro ou historia específica, mas somente algo que germinou do fato de eu estar com ficção cientifica na cabeça.



Eu comecei criando o personagem principal, um capitão pirata a lá Han Solo. Acho que uma definição ideal seria: Han solo mangá com influencias steampunk (estéticas, não tecnológicas ). Eu acabei puxando também um pouco de Patrulha Estelar (Space Battleship Yamato) quando pensava nele.

O nome dele é Capitão Dax (o "Capitão" é por exigência dele, eu duvido que tenha tido algum treinamento militar). A casaca que ele usa é uma lembrança de seu pai, um herói condecorado da marinha estelar.

O jovem Dax ( não mais do que 25 anos) é arrogante e imagina ser bem mais impressionante do que realmente é. Fuma antigos cigarros de filtro por achar que o habito lhe empresta um ar de experiência e excentrismo.

Eu tenho uma certa mania, um cacoete visual quando criando personagens aventureiros. Uma faixa vermelha que eu coloco passando por um dos olhos do personagem. Eu não sei direito como explicar porque isso faz sentido para mim.

Isso sempre parece (para mim pelo menos) automaticamente dar um passado para o personagem. Algo aconteceu , algo que não sabemos, que lhe deu aquela marca: pode ser uma marca de fugitivo; uma tatuagem que o liga a algum grupo ou tribo; uma marca magica ou runa de poder; uma marca de alteração cibernética,um simbolo de luto ou talvez uma simples pintura de guerra...É um detalhezinho bobo, mas tem significado para mim.

De qualquer forma, com o capitão terminado eu parti para a ilustração principal. A ponte de comando. Eu vou tentar mostrar as diferentes etapas até o resultado final.

Eu fiz o que eu sempre faço quando não tenho a ideia muito fechada na cabeça: fiz uma marcação rápida e deixei para resolver tudo na pintura.

Começo jogando um meio tom cinza azulado(1). Isso vai me dar uma boa base: as luzes vão ficar mais claras do que isso e as sombras mais escuras.
Depois vou apontando as fontes principais de luz: o azul do primeiro plano e o amarelo do fundo. Eu faço a pintura toda por baixo do traço(2) (o desenho todo é feito no photoshop, caso não tenha ficado claro) marcando primeiro as manchas principais, depois detalhando os volumes dos elementos da composição(3).

1: 2:
3:
Ok temos então a nossa base inicial com as luzes determinadas. Baixo um pouco a opacidade do traço (60%) e começo a detalhar o layer de luz que eu fiz até agora:


Eu deveria detalhar um pouco mais antes de passar para o overpainting ( pintando por cima do traço) mas eu sou muito impaciente e já começo a detalhar os personagens, focando no personagem principal. Eu também decido mudar a luz que está vindo da janela. Eu não sei exatamente onde essa cena se passa, se é uma nave ou base, mas decido que vai ser no espaço ao invés de algum lugar com uma atmosfera desértica.

Mudo algumas coisas que me incomodam no desenho ( o braço do homem de costas, alguns detalhes no fundo, mais algumas questões de luz. Dou também um detalhada no holograma que eles estão vendo ( só pra ter uma ideia do que eu quero,já que eu não planejei o desenho com muita antecedência)



Mais detalhes em geral, e com um layer de ajuste eu dou uma aquecida no desenho ( estava ficando muito azul)

MAIS DETALHAMENTO! ( chega uma hora que a estrutura toda do desenho já está feita, e a maior parte do trabalho acaba sendo só acabamento). Resolvo tirar o homem do canto direito e colocar uma mulher para dar uma equilibrada. Depois que eu comecei a ver o barbudinho do lado esquerdo como uma espécie de Mentor (HE-MAN) a mulher automaticamente virou a Teela na minha cabeça ( o tipo de personagem, não a estética). No final ela ficou uma mescla de Teela com a Uhura do Star Trek (seriado antigo, não filme novo)


E como este passo-a-passo já está enorme vou passar para o trabalho finalizado. Mais acabamento. Decido que o cara grandão vai ter braços mecânicos ao invés de armadura. coloco um traço vermelho passando por todos personagens na mesa de luz. Mais um monte de coisinhas minúsculas, ajustes e texturas e voilá:

(Clique na imagem para aumentar)

Bom é isso. Pra quem teve saco de ler até o final aí está. Eu não tenho certeza quanto tempo eu levei para fazer essa ilustração, já que foi feita entre um trabalho ou outro. Provavelmente umas duas, tres semanas. Ainda tinha um monte de coisa que eu queria colocar nela, detalhes e tal, mas a vida é muito curta.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ranger

Brincando com hachuras. Eu não me lembro exatamente o que eu estava lendo na época que eu desenhei isso. Provavelmente alguma coisa do Cornwell. E eu também estava jogando Dragon Age. Então eu já estava quase saturado de escapismo fantástico medieval.

Eu passo por ciclos de extremo escapismo, que em geral são seguidos por momentos de pequena amargura e depressão. Normalmente quando eu não estou me distraindo com algo fútil e divertido, ou me ocupando trabalhando, eu começo a pensar demais. E isso para um pessimista nunca é bom.

Eu sempre fico me sentindo um pouco culpado depois que eu termino um desenho como esse. Parece muito infantil, muita projeção, muita frustração.

Muito escapista.

Eu imagino que seja assim que comedores compulsivos se sentem depois de se empanturrar de porcaria. Eles sabem que não devem, mas a outra opção é por demais sofrida e sem graça.

Eu sei que eu não devia. Eu sei que podia me esforçar para ser um artista melhor. Mas acho que anos de quadrinhos e videogames e livros e filmes deixaram-me permanentemente marcado. Eu não sei pensar de outro jeito. O mundo real parece um lugar tão randômico, cinza e sem propósito. As coisas não acontecem do jeito que deveriam acontecer. Não há roteirista, não há escritor. O excepcional e o fantástico não tem espaço. Apenas o mundano. O mediano. O medíocre.

O que deveria ser puro é deturpado, e o que deveria ser profundo é ralo. O simples e o complexo trocam de lugar sem cerimonia alguma. Nem a inteligentíssima decadência auto ciente tem o seu lugar, substituída por mera putrefação burra. No final das contas, o que quero dizer para o mundo real e todos seus habitantes é:

Não tenho interesse algum em transitar por suas ruas.

Mas eu me estendo demais... como sempre faço em meus momentos mais reflexivos. Depois de algum tempo vou arranjar outra distração e o ciclo começará novamente. Sempre é sauldavel desenhar mais e pensar menos.

sábado, 6 de março de 2010

KONG

Eu vou tentar fazer mais ou menos um passo a passo dessa ilustração. levou cerca de uma semana.

Eu comecei com um esboço bem solto de uma mulher e um gorila. Depois comecei a jogar os cinzas e determinar as luzes e sombras.


Depois disso eu comecei a detalhar a mulher e o gorila. Eu não estava gostando muito de como a perna da mulher estava, e depois que mudei, não parecia mais que ela estava saltando.

Quando coloquei as botas a jato a personagem mudou completamente, se tornando mais high tech.
Depois que eu terminei toda a armadura da mulher, o fato dela estar lutando com um gorila começou a me incomodar. Aquela cena não estava me dizendo muito. Então eu acabei transformando o gorila numa espécie de monstro frankenstein.



O concept do monstro ainda não estava me convencendo, então também mudei a mão. Agora com tudo mais redondo, eu já passo para a colorização. Faço uma camada por cima de tudo e coloco em overlay. E ai começo a colorir.

Depois que as cores estão acertadas , eu flato tudo e começo a pintar por cima, fazendo ajustes e correções. Coloco um pouco de fumaça para separar os dois planos, faço aindo alguns ajustes de cor e luz, corrijo qualquer coisa que não esteja me agradando ou funcionando, e pronto.

Terminado:

domingo, 3 de janeiro de 2010

Vikings...De novo.



Esses dois desenhos são para a camisa de final de ano da SeagullsFly. O escolhido no final foi o segundo. Essa é a vinheta de final de ano que inspirou o desenho.

Eu não tenho nenhum amor específico por vikings, mas depois de tantos projetos nesse ano envolvendo esses trombadinhas nórdicos , os garotos cresceram no meu conceito.

Visualmente eles são o protótipo do barbaro medieval (ou pré-medieval, eu não tenho certeza em qual categoria histórica eles se encaixam). Eu nunca usei muito por essa estética, mas depois de muito estudo e referencias, vi que na verdade eles tem coisas muito interessantes e que criadores de personagem chupinham discaradamente até hoje.

Bom, feliz 2010.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

LMFDP


Um conceito que admito não é meu, mas que adotei de corpo e alma.

Um laser com uma seleção interna de efeito e alvo. As pessoas iriam se comportar bem melhor na minha vizinhança.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vikings



Vikings. Apesar de eu ter quase certeza que o baixinho é um anão. Que são quase vikings.

Como a cena da fogueira começou como algo para a Seagullsfly e no final era somente para a minha propria satisfação, obviamente eu fiquei sem saco de terminar e ficou assim mesmo. Não que fosse ficar muito diferente, só um pouco mais detalhado.

O baixinho era do projeto do UCI que foi mudando e acabou virando o filme do chaplin.

steampunk...de novo


O problema com muito do que eu faço profissionalmente é que as vezes demora um pouco para ser publicado, e eu não posso mostrar para ninguem até que seja.

Outras vezes certas coisas entram num limbo de "projeto parado a ser retomado". Esses então ficam meses até eu saber se o projeto ainda existe ou não.

Esse foi um desses. Era um veiculo para um personagem steampunk, mas não era para ser muito dark, tendo uma ponta de cartoon. E como todo desenho com mais de 6 meses de idade, eu não gosto mais dele. Mas eu não queria desperdicar um bom concept de veículo, então taí.

domingo, 11 de outubro de 2009

Bombeiro






As vezes eu me sinto um pouco culpado de ficar fazendo o tipo de desenho que eu faço no meu tempo livre. A minha formação foi em Belas Artes. Eu deveria estar fazendo Arte. Eu deveria estar tentando comunicar algo. Eu deveria estar expressando pictoricamente aquilo para o qual palavras não são o bastante.

Bom, aqui temos um homem segurando um lança-chamas grandão.

hum. Eu devia ter lido menos quadrinhos.

Eu já tinha começado esse a algum tempo, e só agora sentei para terminar. Eu tentei nesse desenho não me apoiar muito na pintura digital e resolver ele só no traço.

Ele começou como um soldado um pouco mais tecnológico com uma armadura leve, mas quando eu comecei o traço eu acabei deixando ele num estilo mais futuristico-retrô. Ele deixou de ser um soldado para virar um bombeiro estilo Fahrenheit 451. Eu tambem tentei deixar ele mais magrinho e baxinho, como se não tivesse quase nada atras de todo aquele pano. Eu mantive o capacete do esboço original mas alterei o lança-chamas para ser algo um pouco mais ameaçador.

Manopla



Eu fiz esse meio que baseado no desenho do post anterior. Ele viveria no mesmo universo por assim dizer. Eu fiz ele bem rapidinho em pausas de outros trabalhos só para relaxar um pouco. Ele teria dois companheiros, uma maga e um guerreiro, mas eu fiquei sem paciencia.

Eu estava feliz de ter conseguido fazer o personagem não muito Kingdom Hearts, até que me foi mostrado um quadrinho chamado Battle Chasers, cuja personagem principal tem um concept bem parecido.

Droga.

Arvore





Eu fiz essa no moleskine. Começou só como uma arvore contorcida mas eu achei que estava meio vazia entao coloquei os garotos. Acho que eu fiz esse numa época onde eu estava jogando muito Kingdom Hearts, e acabou vazando um pouco para o desenho. Teria um quarto garoto por tras da arvore, mas eu acabei desistindo. Não em lembro se foi pela composição ou por preguiça.

Eu sempre fico um pouco decepcionado quando eu termino de pintar algo depois de horas de trabalho, e não consigo dizer se eu prefiria pintado ou se estava melhor só no outline. Hum.